quarta-feira, 29 de abril de 2009

TODO MUNDO CONHECE TODO MUNDO...

pelo menos até a página 3

Somos realmente uma caixinha de surpresa. Todos nós. A frase da vovó de que os dedos da mão não são iguais, é mais do que corroborada pelos filhos de mesmos pais e mães que são completamente diferentes. E quantas vezes achamos que conhecemos profundamente alguém com quem convivemos, seja no trabalho, seja na família, seja debaixo do nosso próprio teto? E em algum momento oportuno, vemos que a pessoa não era tudo aquilo que esperávamos, ou fez algo que nós não achávamos que conseguiria, ou ainda se voltou contra o nosso lado – que jurávamos ser o “melhor”.

Lembra do tio distante, que era tão querido pelos sobrinhos que vinham da cidade visitá-lo, mas tão aparentemente desprezado pelos seus próprios filhos? A priori, um ato de total falta de amor por parte dos próprios filhos. Todavia, para aqueles que ficavam todos os dias com ele, o conheciam não como o parente legal do fim de semana, mas como o pai bravo do dia a dia.

E os nenês hein? São lindos e maravilhosos quando visitados pelos amigos do casal, ou ainda pelos tios e tias. Mas depois, todos estes vão embora e não têm que acordar de madrugada, ou ainda nem dormir, para trocar fraldas, dar de mamá etc. E as lindinhas crianças de 5, 6, 7 anos que são lindas por 3, 4 horas - vai levar para sua casa para ver?

Fato é que quem realmente nos conhece, nos sonda, nos perscrute e sabe, de fato, quem somos, é Deus. Ele sabe que o anjinho da escola é um anjo mal em casa; que o esposo respeitoso é, na verdade, um gerente completamente pegador; que o santo pastor é um tirano que não respeita a sua própria esposa e que o padre que ouve várias confissões não confessou para ninguém que é pedófilo.

Realmente temos talvez duas opções: desconfiarmos de todo mundo e vivermos sempre com um pé atrás e com uma famosa pulga atrás da orelha – o que, na verdade, muitas pessoas fazem – e acreditem: a maioria vive carrancuda. A outra opção é ainda acreditar nas pessoas – mas cuidado com o extremo aqui também, e não confundir dar crédito, com crer em tudo e todos. Todavia, não deveríamos pré-conceituar as pessoas – embora sempre façamos isso. Que tal darmos tempo, paciência e oportunidade a todos. Assim e só assim, o joio aparecerá no meio do trigo...

Só vitória no Cristo que nos dá crédito sempre!

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