terça-feira, 12 de maio de 2009

Muitos pensaram que era o fim...

mas foi apenas o começo!
Quando há algum tempo atrás um certo Jesus de nazaré, nasceu entre animais numa estrebaria em Belém da Judéia, a estrela do oriente já fazia questão de iluminar aquele que seria o menor-maior homem de todos.
Uma criança normal, que não usurpou ser igual a Deus, mas antes aprendeu a obedecer e em tudo foi aprendiz - engatinhou, deu os primeiros passos, caiu, chorou, cresceu.
Aos doze já ensinava o que muitos com 8o anos não haviam ainda aprendido e o que muitos jamais aprenderam. Nessa "adultoscência" já entendia que seu pai estava no céu e que aqui estava para fazer a diferença.
Mais a frente fez o melhor vinho aparecer no decorrer de uma festa de casamento; fez cegos de todos os tipos enxergarem a verdade de verdade; fez coxos andarem; mudos falarem. Transformou pescadores despretensiosos em homens poderosos em palavras; cobradores de impostos em evangelistas.
Aos pecadores deu-lhes o perdão; aos sem expectativa, deu-lhes a oportunidade inimaginável de viver; aos marginalizados: o meu reino está dentro de vós; aos adúlteros: eu não lhes condeno; aos arrogantes: eu vim para os doentes e não para os sãos.
Falou a todos quanto quiseram lhe ouvir e modificou a todos por onde passou: indiferença era um sentimento simplesmente impossível diante dele. Ou se lhe amava muito ou se lhe odiava, mas jamais Jesus passou despercebido.
Como todos sabem, decidiram então matar o homem Jesus. Decidiram, por mais curioso que possa parecer, tirar a vida daquele que é a própria vida. Ele que veio para ser luz, mas muitos preferiram ficar em trevas. Ele que por chamar a Deus de Paizinho, foi tido como blasfemador e anátema. Ele que almoçava com os pecadores e se sentava junto aos desprezados; ele que não se importava de lavar os pés dos seus discípulos, nem de não ter lugar perfeitamente acomodado para dormir; ou de ficar horas se despedindo de uma multidão de seguidores famintos por suas palavras. Ele que nunca amou menos alguém do que outro; ele que jamais deixou de oferecer vida. A ele mesmo, quiseram matar.
Foi então traído com um beijo. Foi então fantasiosamente julgado no juri mais forjado, armado e falso de toda a história. Condenado sem crime e sem apresentação de uma prova concreta sequer, sua sentença foi a cruz. A humilhação precisava ser completa e o sofrimento tamanho.
Lhe cuspiram, lhe ofenderam, lhe escarneceram. Bateram no seu rosto, deram-lhe uma coroa de espinhos. Lhe tiraram a roupa; lhe ofereceram uma pesada cruz para carregar. Lhe deram vinagre em vez de água; lhe expuseram ao ridículo e ao opróbrio. Seus amigos desapareceram; seus parentes nem próximo estavam; Maria nada pode fazer a não ser chorar. A dor era imensa, intensa, infindável.
Seu olhar na cruz, alterado pelo sangue e suor, não o impediram contudo de contemplar um dos ladrões que junto dele estava sendo crucificado. Aparentemente sem tempo e esperança de salvação para a sua própria vida, ofereceu perdão para aqueles que não sabiam o que estavam fazendo, e vida eterna para aquele ladrão que consternado com o Cristo ao seu lado se arrependeu em boa hora.
O texto bíblico vai nos detalhar ainda, que Cristo vai expirar e assim morrer na tarde de uma sexta-feira. Santa sexta-feira Batman! A escuridão assola o Gólgota; os indecisos se apavoram; os soldados romanos caem em si diante do absurdo que acabara de acontecer. Mataram o mais inocente de todos os viventes. Jesus não mais respira. Sua boca não diz mais nenhuma doce palavra. Seus olhos não perscrutam mais nenhuma alma. Acabou! Assim alguns acharam.
Mas como a morte poderia vencer aquele que é o autor da vida? A morte não podia derrotar aquele que conhece e é o próprio caminho e que é e age sempre em verdade. O desepero do possível abandono do pai; o desdém covarde de Pilatos e a fala unânime e burra daqueles que tanto quiseram sua morte, parecem sensações vencedoras somente até o terceiro dia.
Por isso, santo mesmo é o domingo seguinte e não a sexta-feira. Por isso, a cruz de cristo em qualquer lugar que se diz Igreja, tem de estar sempre vazia e não com um pedaço de gesso, madeira, bronze ou seilá o que daquilo que dizem ser o Cristo. Por isso, conforme prometido pelo próprio Jesus, Ele ressuscitou e vive para todo o sempre.
Muitos ao olharem para a cruz pensaram, uns felizes, outros mui tristes: É o fim. Todos se enganaram. Foi apenas o começo...
Só vitória no Cristo que é a ressurreição e a vida e garante que quem crê nele, ainda que esteja morto viverá! (João 11,25)

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