terça-feira, 19 de maio de 2009

Arrisque!

Arriscar ou não arriscar? Muitos nem sequer levam tal pensamento em consideração, preferindo a mesmice garantida do que qualquer outra coisa que não possua garantia alguma. Todavia, acredito que quando arriscamos, nossa sorte de acertar é bem maior do que errar. Assim, arrisque um beijo diferente em sua esposa hoje, inesperado, espontâneo, não mecanizado. Arrisque um telefonema para aquele amigo que há muito você não ouve, nem vê. Arrisque uma oração mais demorada, mas com palavras de alma e não rezas prontas; arrisque mais sinceridade nessa relação com o Pai. Arrisque valorizar mais o seu tempo com coisas úteis do que reclamando, resmungando, murmurando.
Arrisque brincar com seu filho um pouco até mais tarde, deixar ele fazer uma vontadezinha, ainda que só uma vez. Arrisque ir ao cinema no meio da semana e fazer um prato especial, ainda que seja arroz e feijão.
Arrisque contemplar novamente as belezas que têm se tornado sem graça pelo artificial empobrecimento causado pelo tempo. Arrisque arriscar mais, sem medo. Arrisque escrever poesias, quem sabe um livro. Arrisque mudar o corte de cabelo, ler aquela obra empoeirada, fazer uma festa surpresa para quem sempre te surpreendeu.
Arrisque, pois se não o fizermos como saberemos se valeria a pena? Arrisque para não se lamentar a frente dizendo que "queria ter amado mais, trabalhado menos, ter visto o sol nascer...". Caramba! O sol ta aí pô - VEJA! Arrisque!
Assim que constitui crime à inteligência e à vida, simplesmente existir e não viver; simplesmente "passar" e não marcar, tendo em vista que só estamos aqui por causa do risco. Do risco que Deus se permitiu ao enviar seu único filho a morrer por nós.
Só vitória no Cristo que arriscou seu próprio nome, sua reputação, e mais do que isso sua vida, para que hoje tivéssemos a ousadia de em nome dEle, arriscarmos!

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