sábado, 23 de maio de 2009

Desistir no meio nem sempre é ruim

Existe uma máxima do "fogo de palha" que diz que muitas pessoas começam muitas coisas mas não terminam. São crianças que fazem com que seus pais comprem violão porque juram que serão o mais novo Chico Buarque; são adolescentes que fazem judô porque irão para olimpíada, mas desistem antes de passarem de faixa. Enfim, são cursos, escolhinhas, gostos que deixamos facilmente de lado. Mas será realmente que toda desistência, que toda "trancada", parada ou espera é sinal de falha, erro, fraqueza? Creio que não.
Apesar de muitas vezes pararmos por sinais de fraqueza, por inconstância e até mesmo porque começamos algo muito mais pelos outros do que por nós mesmos, existem sim momentos, coisas, situações em que enfrentamos, cursamos, passamos e fazemos, onde a melhor escolha é a desistência, a parada, a princípio momentânea, ou então por bastante tempo. Onde a melhor opção é parar e não prosseguir. Tal percepção envolve inclusive outra máxima: de que nem sempre é melhor ir vagando, mas sempre caminhando, tendo em vista que vale mais parar, refazer a rota, analisar as metas, estipular os objetivos, focar os propósitos, do que continuar pura e simplesmente porque já pagamos, prometemos ou porque vão falar isso ou aquilo. Assim que uma desistência nem sempre é sinal de burrice e uma persistência nem sempre é sinal de inteligência.
Só vitória no Cristo que nos ensina que é melhor parar e refletir do que continuar pura e simplesmente para Inglês ver...

Nenhum comentário:

Postar um comentário