segunda-feira, 10 de agosto de 2009

"comemorável"

Dentre os neologismos “áveis e íveis” mais frequentemente utilizados como forma de adjetivos, tais como bebível, comível, comprável, etc – temos o extremamente bom, comemorável. Aqui o utilizo conotativamente como uma palavra formada pela aglutinação dos verbos comer e memorar; se bem que podia ser referente ao verbo comer e ao adjetivo memorável.

Tive o privilégio e o prazer de memorar ótimos momentos nesta última semana. Minha memória certamente terá como memorável cada sorriso, abraço e gesto de respeito, admiração e companheirismo que só me fazem desejar memorar cada vez mais.

Completamente contrário ao que costumam dizer por aí, que o que é bom dura pouco; tive três bolos!!! Em momentos e com pessoas diferentes. Mas talvez digam isso porque as ditas datas festivas durem apenas 24 horas – é assim com o natal; os dias dos pais, mães e namorados; os aniversários de casamento e namoro e principalmente os nossos aniversários.

Todavia, quando se existe expectativa sobre o nosso levantar de cada manhã, ainda que a causa de levantarmos não nos pertença – todos os dias se tornam especiais; a semana se torna diferente; o mês, inesquecível e o ano verdadeiramente digno de ser memorizado para sempre e se viável fosse, de se erigir um memorial. Porque não é o dia da comemoração que a faz inestimável, mas as pessoas que conosco comemoram; não são aquelas rápidas 24 horas que fazem o dia ser tão bom, mas cada segundo, minuto e hora de cada dia, semana e mês, que delicadamente compuseram com riqueza de detalhes cada instante único, inédito e exclusivo de nossa abençoada existência.

Fiz apenas mais um ano de vida, mas os motivos comemoráveis são milhares! A todos vocês, verdadeiros amigos, dos quais alguns temporariamente são chamados de alunos – meu muito obrigado por tudo o que vocês têm ensinado a mim, o dito professor; aos meus outros amigos, parceiros, irmãos; mãe e “Vida”; simplesmente obrigado por me fazerem hoje ser alguém bem melhor do que ontem, e ciente de estar bem distante ainda do ideal.

E a ti meu pai, autor da vida e razão sublime da minha existência; caminho perfeito e gracioso amigo. A ti, aqui escrevo apenas para que aqueles que leem, “memorem”, pois eu bem sei que pela tua incomparável graça, tu sempre me ouves.

Só vitória!

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